terça-feira, 2 de julho de 2013

Encontro de Mesatenistas


Tal como havíamos noticiado, ocorreu no passado Sábado, dia 29, na sede dos “Caixeiros” o III Encontro de Mesatenistas dos Caixeiros, esta edição foi aberta a todos os que praticaram a modalidade nos vários clubes da cidade, a que decidimos denominar de I Encontro dos Mesatenistas Scalabitanos. Este Encontro/Convívio tinha três objectivos: o primeiro, como é óbvio, tinha a ver com o reviver dos bons momentos porque cada um passou; os processos utilizados para divulgar e comunicar o evento, foram os novos meios tecnológicos, aqui se transcreve o que se enviou num dos vários e-mails, para aguçar então o apetite.

CURIOSIDADES, FACTOS E OUTRAS OCORRÊNCIAS
Em tempos idos, a facilidade para comunicarmos uns com os outros, bem como para nos deslocarmos para qualquer lugar não eram tão fáceis como se possa imaginar. Mas também por isso, por vezes, tornavam-se muito alegres (não na altura) (alegres, passado algum tempo), devido aos imprevistos que aconteciam. Viatura própria era coisa que poucos, ou quase nenhum possuía, por isso, a grande maioria das vezes o meio utilizado era o comboio. Assim, provas no Porto, Espinho, Aveiro, Figueira da Foz (com transbordo em Alfarelos) ou Lisboa, davam quase sempre azo a que sucedessem episódios hilariantes.

Quem Sabe o Quê?
  • Quem, durante uma viagem de comboio, pediu uma sandes a um, e este respondeu que não podia dar porque “estavam à conta”?
  • Quem era o atleta que tinha por hábito coçar-se enquanto decorria a jogada?
  • Quem é que disse a quem, numa prova de equipas contra o Benfica, que se vencessem o encontro cortaria o bigode. E não é que teve mesmo de o cortar.
  • Quem conduzia um carro em Lisboa, deixou-o ir para a linha do eléctrico e depois para o tentar tirar fez tanta força, que o volante desprendeu-se da coluna de direcção, ficando aquele desgovernado?
  • Quem, numa prova disputada na Alemanha e durante o percurso, sendo o “graveto” pouco, estava a dormir dentro da viatura, e acordou com o carro a ser rebocado?
  • Quem tinha o cognome de “Sábio”?
  • Quem tinha o cognome de “Mestre”?
  • Quem durante uma partida, calçou as sapatilhas ao contrário e no fim do primeiro jogo dizia que sentia uma coisa esquisita nos pés; parecia que eles queriam andar em sentido oposto?
  • Quem foi dos primeiros atletas Portugueses, senão o primeiro, a fazer uma espécie de top-spin da esquerda?
  • Quem durante um trajecto de táxi, em Lisboa, perguntou ao taxista onde ficava Lisboa 4?
  • Quem no regresso a Santarém, com uma euforia desmedida, gritava nos vários transportes públicos em que se ia entrando, é nossa, ficámos em 1º lugar e vai para Santarém?
  • Quem na cervejaria Portugália bebeu uma “Girafa” e um casal, já com alguma idade, que estava perto, disse para não se deixar o menino beber aquilo?
  • Quem tinha a alcunha de “Tio Patinhas”?
  • Quem, durante uma visita á Feira-Popular, no percurso do Comboio Fantasma, o fez parar por três vezes acabando por serem expulsos?
  • Quem, depois de um treino e de saciada a fome e a sede na esplanada do Verde Gaio (que nunca encerrava), já na rua, na brincadeira a correrem um atrás do outro, escorregou e bateu com a face no chão tendo ficado em estado de dar a impressão de ter andado à pancada? E quando chegou a casa levou uma tareia, porque pensavam que ele se tinha envolvido nalguma zaragata.
  • Quem é que nos treinos aos Sábados, de tarde, dizia para os mais jovens, treinem bem que eu vou arranjar dinheiro para depois irmos todos petiscar? E íamos mesmo.
O segundo objectivo era fazer com que as várias gerações pudessem conviver umas com as outras. Pena que alguns dos mais novos não pudessem estar presentes.
O terceiro e último objectivo, talvez o mais importante para nós, tinha a ver com o LEMA de outro dos e-mails enviados: “Todos Não Somos Demais”.

Na nossa óptica o convívio decorreu de forma agradável com todos a matar saudades de outros tempos. Houve muita alegria, emoção, alguma nostalgia em certos momentos e também lágrimas à mistura. Foram momentos de franca convivência. A todos foi entregue um certificado de participação.
Para nós foi gratificante o termos conseguido juntar algumas atletas femininas dos vários clubes e de várias gerações. Foi muito empolgante, muitas já não se viam à largos anos.
Antes dos discursos, e com todos de pé, foi guardado um minuto de silêncio em memória dos mesatenistas que já partiram. Depois, pela organização, falou João Duarte que seguindo o lema “Todos Não Somos de Mais” tentou sensibilizar os presentes para que todos em conjunto possamos envidar esforços para dinamizar a modalidade na cidade e que cada um dentro dos conhecimentos pessoais que possui, possa de alguma maneira fazer sentir aos responsáveis dos vários clubes e das entidades oficiais, para que a nossa modalidade seja encarada com a mesma dignidade que qualquer outra, e ao mesmo tempo fazer sentir que necessitamos de um espaço com os requisitos necessários para que os que estão a começar possam evoluir sem constrangimentos de qualquer natureza e, os de mais idade possam também usufruir dele.
Pelos Empregados no Comércio falou Fernando Graça que se congratulou com a presença de todos, fazendo notar que em relação ao encontro anterior muitas caras novas estavam presentes. Pediu a colaboração aos ex atletas para serem mais participativos no trabalho que o clube está a desenvolver no ténis de mesa.
Seguidamente falou Dina Figueiredo (Nini) que se referiu ao seu pai, António Figueiredo, e da sua dedicação aos Empregados no Comércio principalmente ao ténis de mesa e da forma como dizia em casa, que se tinha de ausentar pois tinha um compromisso a que não podia faltar, compromisso esse que se resumia a ter de ir ter com os miúdos para os treinar.
Falou ainda Manuel José Moreno Luís, que fez parte das equipas de 1960, das memórias daquele tempo, de como era o associativismo, e pelos diversos clubes porque passou como dirigente.
Pronunciou-se também Anabela Marques que não entrava na sede à mais de trinta anos, recordou os tempos em que ali viveu com os pais quando aqueles ali eram contínuos, e dos seus tempos como mesatenista no clube.
Joaquim Cardoso, que não estando ligado ao ténis de mesa mas que nos ajudou, contou que para ele, os "Caixeiros" são o maior clube de Portugal, tirando o Futebol Clube do Porto, Sport Lisboa e Benfica e Sporting Clube de Portugal (de que é simpatizante), e que sempre que necessário podemos contar com a sua colaboração.
José Barbosa também tomou a palavra dizendo de que vai procurar, dentro da instituição em que trabalha, algum apoio para o clube.

AGRADECIMENTOS
  • Aos miúdos da nossa escola, Fernando Menino, Tomás Sales, João Pita e Filipe Quina, que foram uma ajuda preciosa quer no preparo dos espaços, quer na confecção dos pratos, mas que ao nosso mínimo descuido, com a alegria “PURA” daquelas idades, entravam em tropelias, faziam uma algazarra tremenda e aproveitavam todos os momentos para se escapulirem para o local onde estava montada a mesa e aí darem largas ao vício que já têm entranhado pela modalidade, mas nunca se negando a fazerem o que se lhes pedia.
  • Ao Noel Mónica que nos ajudou na organização do evento.
  • À Lucinda Duarte e Anabela Marques pela ajuda voluntária que nos quiseram dar na lavagem de grande parte da loiça utilizada. E também, por parte desta última, por iniciativa própria fez uma recolha de donativos para a compra de uma ventoinha;
  • À Dª Maria José Pereira, avó de dois dos nossos miúdos, que nos presenteou com a oferta de um bolo “Brigadeiro” que o Félix fez o favor de repartir por todos;
  • Ao Joaquim Cardoso “Quim”, pela reportagem fotográfica que fez e pela ajuda na distribuição do repasto;
  • Ao Fernando Lopes “Baresi” que foi o homem do grelhador;
  • Ao Carlos Alberto, que de forma espontânea, deu uma grande ajuda no assador;
E a todos que de alguma forma deram uma achega.

REPAROS
  • O nosso apreço para os pais de um dos nossos atletas mais novos que, estando a desfrutar de uns dias de lazer na praia, fizeram questão em interromper esses dias para estarem presentes juntamente com o filho.
  • Para aqueles que após confirmarem a sua presença não apareceram.
  • Para aqueles que não se dignaram escrever uma única palavra, em resposta às diversas formas com que iam sendo informados em relação ao evento. O que nos leva a ponderar se em futuros convívios os contactos não devam ser efectuados de outra forma.
MÁGOAS
  • Ao José Manuel Pereira e esposa, que tiveram de se ausentar para prestarem assistência a um familiar.
  • Ao António Minderico que sendo a primeira vez que iria participar no encontro, teve de ser internado de urgência.
  • Ao José Tente, que já não teve oportunidade de comparecer, e antes, fomos nós que o acompanhámos à sua última morada.
A todos, BEM HAJAM pela vossa participação e até ao próximo Encontro, Junho de 2015. 
As fotos irão sendo divulgadas conforme as formos recebendo.

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