quinta-feira, 23 de junho de 2016

Resumo da Época 2015/16

BALANÇO DA ÉPOCA 2015/16

Chegou ao fim outra época. Esta desenvolveu-se em moldes diferentes das anteriores. Disso mesmo tinham os pais e o responsável pelo clube sido informados com a antecedência devida. Na reunião então tida no final da época transacta, foram eles informados de que considerávamos não estarem reunidas as condições essenciais a nível da competição pois, não existia uma cultura desportiva nem estava consolidada a atitude competitiva, por isso, não iríamos assumir o compromisso de estar presentes em todas as provas. Assim, a competição deveria ser assumida em todos os seus aspectos por cada um ou, se assim o entendessem, a nível colectivo, criando um núcleo dentro da secção que tratasse de todas as questões. No final, foi referido que como estava presente o responsável pelo clube, podiam agendar uma reunião com ele e apresentarem-lhe as questões que achassem por bem.

      No início desta época, num dos treinos, o pai de um dos atletas informou de que o filho ia abandonar porque queria experimentar outra modalidade. Como era ele o responsável pelos fundos da secção, comunicou ainda de que transferia o valor existente para o pai de um daqueles que ia continuar.

      Os pais de outro atleta, noutro treino, avisaram de que o filho, face ao que havia sido comunicado no final da época, não abandonaria na totalidade mas que não ia ser muito assíduo; só estaria presente nos treinos quando tivesse oportunidade e só participaria em provas caso estivesse disponível. A nossa percepção de imediato foi a de que não contássemos com ele. Os considerandos apresentados, para nós, eram secundários pelos simples motivos: tinha aptidões natas para a modalidade; fez parte de uma equipa ganhadora na época 2013/14; ele próprio tinha alcançado resultados invejáveis quer de âmbito regional bem como nacional; seria suposto que a sua dedicação fosse outra na época seguinte mas o que se verificou foi precisamente o contrário: menos horas de treino; menor interesse; participação em menos provas. A nossa reacção foi dizer que lamentávamos aquela decisão, que compreendíamos e que se o sonho dele era outro, que devia ir atrás dele.

      Em ambos os casos desejámos-lhes muitas felicidades e que se um dia quisessem voltar, seriam bem-vindos e “as portas estariam abertas”.

        Numa reunião posterior, e como a competição seria delineada pelos pais, resolveram eles inscrever o clube na Associação de Ténis de Mesa do Distrito de Leiria.

        Para que a competição e a formação ficassem independentes a nível de comunicação foi criado um novo endereço electrónico para a primeira, ficando o já existente para a segunda.


DIVULGAÇÃO

Os meios utilizados foram aqueles que julgámos ser os mais úteis como o Facebook e o Blog do clube referentes à modalidade e panfletos distribuídos pelos locais mais frequentados.

         Estivemos no rinque na apresentação de todos os atletas das diversas modalidades do clube.
      Fizemos uma demonstração na inauguração do novo espaço de desportos para raqueta (Talentdiscover).
        A imprensa regional escrita (Correio do Ribatejo, O Mirante, O Ribatejo) voltou a publicar algumas notícias sobre a nossa modalidade.


PROTOCOLO
Mantivemos o protocolo com o Agrupamento de Escolas Sá da Bandeira mas devido a questões a que fomos alheios ele não chegou a ser posto em prática. Como as AEC’s (Actividades de Enriquecimento Curricular) eram ministradas por uma Instituição de Educação Extra-escolar, fizemos várias tentativas de contacto com o responsável dessa instituição que ficou de nos contactar mais tarde o que infelizmente nunca veio a acontecer.

       No âmbito do projecto O Ténis de Mesa vai à Escola, que assinámos com a FPTM, recebeu o clube o valor correspondente aos três meses finais do ano. Para mantermos o protocolo activo, era indispensável inscrever cinco atletas no escalão de iniciados até ao final de Dezembro de 2015, os quais tinham obrigatoriamente de participar em três provas de âmbito nacional, como isso não foi possível, perdeu-se o direito a receber posteriormente os valores intrínsecos.

PATROCÍNIOS
Não foi efectuado qualquer contacto com essa finalidade. Nas provas em que participámos continuámos a apresentar-nos com o equipamento da Decathlon.

TREINOS
Continuaram a desenvolver-se no pavilhão do Liceu (Escola Secundária Sá da Bandeira).
No início da temporada num dos treinos tivemos a presença de dois Luxemburgueses, um deles já havia estado connosco. Ao longo da época apareceram também alguns ex-atletas que foram batendo umas bolas com os mais jovens. Estas experiências para os miúdos são sempre motivantes e benéficas.
Nesta época passaram pelo nosso local de treino 18 miúdos, mas só chegaram ao fim 5. Das razões pelas desistências apenas um dos pais teve a gentileza de nos informar; um outro, julgamos que a razão foi a de não querer interagir com aqueles de igual valor, ou menor, só queria jogar com os mais avançados. Seria uma boa questão para se lhe colocar, se lhe disséssemos que os mais evoluídos não queriam jogar com ele.
       
Fomos solicitados por algumas escolas para ministrarmos treinos aos jovens que iam participar no desporto escolar. Estivemos na Escola Alexandre Herculano e Mem Ramires.
       
Alguns desses miúdos também treinaram com os nossos nalguns treinos semanais.
       
Durante as férias da Páscoa, foram realizados dois treinos conjuntos, em Rio Maior, com os atletas do Clube de Ténis de Mesa daquela localidade.

Se na época anterior o número de horas de treino já tinha sido insuficiente, tendo em conta o nível já atingido, o que devemos pensar desta época (!) em que aquele número ainda foi inferior. O treino para se poder competir com alguma ambição deve ser regular, metódico e mais intensivo consoante a evolução do atleta.
A formação (treino) e a competição são duas componentes que se interligam, uma sem a outra não faz sentido.


COMPETIÇÃO

Nesta época que agora termina, as provas em que participámos quer de âmbito Nacional, Distrital e Popular, ficaram-se pela metade das que havíamos participado na época anterior. Estivemos presentes em quinze.

Provas de âmbito Nacional

A este nível, das dezanove que contavam para o Ranking dos atletas, estivemos presentes em cinco delas: VII Torneio João Monteiro; I Torneio Cidade de Caldas da Rainha; XII Torneio IFC Torrense/Cidade de Seixal; VII Torneio Tiago Apolónia; Campeonato Nacional de Equipas e Torneio do 77º Aniversário da SBR 1º de Janeiro, que não contava para o Ranking Nacional. Os resultados obtidos não foram muito lisonjeiros, tendo em conta que perderam partidas com adversários a quem tinham obrigação de vencer. Não sabemos se a participação no desporto escolar teve influência nas suas atitudes competitivas, pois ficaram muito aquém das suas capacidades.


Classificações
João Matos
9º no VII Torneio João Monteiro; 11º no Torneio SBR 1º Janeiro

Vasco Andrade
5º no I Torneio Cidade de Caldas da Rainha; 16º no Torneio SBR 1º Janeiro
Ranking Nacional de atletas
João Matos – 68º com 30 pontos
Vasco Andrade – 70º com 27 pontos


Provas de âmbito Distrital

Aqui, o comportamento foi muito distinto do anterior. Para isso também contribuiu o nível dos adversários, excepção feita a um ou outro atleta. Estivemos presentes nas provas organizadas pela Associação de Ténis de Mesa do Distrito de Leiria e que foram: Torneio de Abertura; Torneio Aniversário dos 75 anos da ATMDL; Campeonato Distrital Individual; Campeonato Distrital por Equipas; Campeonato Distrital de Pares.

Para que a época tivesse sido perfeita a este nível, só nos faltou mesmo o título de Campeões Distritais de Pares.


Classificações
Bruno Marques
 3º no Torneio de Abertura – Campeão Distrital por Equipas e Vice-Campeão Distrital em Pares.

João Matos
7º no Torneio de Abertura – Campeão Distrital Individual – Campeão Distrital por Equipas e Vice-Campeão Distrital em Pares.

Vasco Andrade
5º no Torneio de Abertura – Campeão Distrital por Equipas.

Provas de âmbito Popular

Neste âmbito consideramos aquelas em que participam atletas Federados e Não Federados. Dos vários convites que recebemos estivemos presentes em quatro, foram eles: Torneio Escola D. João II; IV Torneio de Natal do Montamora, II Torneio do Sporting Clube de Torres Vedras/Associação Protecção de Animais de Torres Vedras e Torneio Aberto da Ardog.

Estas provas são importantes não só para manter os atletas em competição, mas também para dar àqueles que se iniciaram há pouco tempo na modalidade a possibilidade de se irem integrando.



Classificações
Bruno Marques
(Cadetes) no IV Torneio de Natal do Montamora

João Almeida
(Infantis) no II Torneio Sp. Clube de Torres/APA

João Matos
(Cadetes) no IV Torneio de Natal do Montamora; (Juniores) no IV Torneio de Natal do Montamora; no Torneio da Ardog;

Vasco Andrade
(Cadetes) no IV Torneio de Natal do Montamora; (Juniores) no IV Torneio de Natal do Montamora; no II Torneio Sp. Clube de Torres/APA

Colectivamente
No IV Torneio de Natal do Montamora
lugar em Juniores e lugar em Cadetes

                O destaque desta época, a nível individual, vai inteirinho para João Almeida, pois, com apenas dois meses de treino, e na primeira prova em que participou em representação do clube, conseguiu chegar à final. Demonstrou uma boa atitude competitiva e deixa uma boa expectativa para o futuro.

DESPORTO ESCOLAR

O desporto escolar sendo uma actividade facultativa como complemento curricular e de ocupação de tempos livres, quanto a nós não passa disso mesmo. A virtude que lhe vislumbramos é aquela que põe os miúdos a terem alguma actividade física pois, por muito boa vontade que os professores manifestem, falta-lhes o conhecimento da modalidade. Sendo muito técnica, também é necessário muita paciência e muitas horas de treino. Na nossa opinião não é no desporto escolar que eles conseguem evoluir. Pig-Pong, qualquer um joga, agora, Ténis de Mesa nem todos. Para além de ser o desporto em que bola tem o menor diâmetro e o menor peso e se desloca a uma velocidade em que o atleta tem de replicar em fracções de segundo, são necessários requisitos superiores dos quais enumeramos uns poucos: velocidade de raciocínio, velocidade de reacção, velocidade de execução, precisão e concentração, estes, são alguns dos atributos que o atleta deve preencher.
Nesta época presenciámos o desenrolar das concentrações levadas a efeito a nível local e Distrital. O intuito, para além de ver o comportamento dos nossos atletas, foi também o de observar outros que possuíssem algum talento e quisessem aprender mais. Daqueles que possuíam alguma habilidade nenhum mostrou interesse, pois praticam outras modalidades. Nestas concentrações os nossos miúdos não perderam uma única partida. Talvez tenha sido por esta razão que nas provas (nalgumas) de âmbito Federado a sua apatia fosse mais que evidente.
Uma situação que nos deixou apreensivos foi o facto de durante uma partida, e no final de um jogo, ao chamarmos um dos nossos miúdos apenas para lhe dizer que corrigisse determinado movimento, o coordenador da prova nos ter interpelado dizendo-nos que não podíamos dar instruções, que se todos os professores fossem dar indicações a que horas iria acabar a prova? Que se quiséssemos que lhe dessemos um grito! Ficámos atónitos com aquela postura. Muito mal é tratada a nossa modalidade quando algumas destas pessoas com responsabilidades assim procedem.

REPAROS

Se para nós a não presença de qualquer responsável pelo clube, em qualquer prova, ao longo das várias épocas, já não era nenhuma novidade, o que mais nos magoou nesta, foi o não terem endereçado as felicitações, nem aos pais, nem aos miúdos pelos títulos conquistados a nível Distrital, quer individualmente, quer colectivamente. É uma circunstância que não aceitamos e com a qual não podemos condescender.



OBJECTIVOS 2016/17

Para a época que se avizinha deixamos ao critério do clube e dos pais esse ou esses objectivos.

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