quarta-feira, 15 de abril de 2015

Curiosidades



Grão-Ducado do Luxemburgo e Portugal. Duas Nações Europeias bem distintas em termos económicos, climáticos, educacionais, organizativos, políticos e demográficos, entre outros - o Luxemburgo é o segundo País mais rico do mundo, em termos de Produto Interno Bruto per capita com uma população de apenas 543.202 habitantes - mas aproximados pelo facto da população do primeiro ser constituída por cerca de 20% de Portugueses e, sobretudo, pela paixão de ambos pelo desporto do ténis de mesa.
Se neste último campo, o Luxemburgo mostra uma dinâmica invejável com muitos mais atletas federados que Portugal - cerca 4.155 atletas inscritos na Fédération Luxembourgeoise de Tennis de Table (FLTT), Portugal responde com o último título europeu da modalidade, conquistado em Lisboa, em 2014.
O presente artigo destina-se, precisamente, a dar a conhecer, de modo sucinto, a realidade mesa-tenística Luxemburguesa e o modo como tal modalidade se encontra organizada.
Assim, o número total de praticantes cifra-se em cerca de 7.400 (os 4.155 acima referidos a que acrescem mais 3.202 inscritos nos 87 clubes existentes sem licença federativa).
Reportando-nos apenas aos atletas federados - 3.184 Masculinos (M) e 971 Femininos (F) - eles distribuem-se do seguinte modo:
            - Jogadores Lazer (426 M, 255 F);
            - Jogadores Veteranos (913 M, 109 F);
            - Jogadores Seniores (709 M, 181 F);
            - Jogadores sub-21 (188 M, 65 F);
            - Jogadores Juniores (249 M, 76 F);
            - Jogadores Cadetes (210 M, 70 F);
            - Jogadores Infantis (230 M, 102 F);
            - Jogadores Iniciados (268 M, 113 F). 
            Como cada um dos 87 clubes dispõe de várias equipas (A, B, C, … etc.) existe um total de 448 equipas que disputam os campeonatos nacionais organizados como abaixo se indica:
                        - Divisão Nacional 1 (8 equipas);
                        - Divisão Nacional 2 (10 equipas);
                        - Divisão de Promoção com 2 Distritos e 10 equipas por Distrito (20 equipas);
                        - Primeira Divisão com 3 Distritos e 10 equipas por Distrito (30 equipas);
                        - Segunda Divisão com 4 Distritos e 10 equipas por Distrito (40 equipas);
                        - Terceira Divisão com 6 Distritos e 10 equipas por Distrito (60 equipas);
                        - Quarta Divisão com 8 Distritos e 10 equipas por Distrito (80 equipas);
                        - Quinta Divisão A com 7 Distritos e 10 equipas por Distrito (70 equipas);
                        - Quinta Divisão B com 7 Distritos e 10 equipas por Distrito (70 equipas);
                        - Quinta Divisão C com 6 Distritos e 10 equipas por Distrito (60 equipas).
            Note-se que exceptuando-se as provas individuais, nos campeonatos por equipas o que importa é o nível desportivo, independentemente da idade ou sexo, tendo o autor do presente artigo jogado numa equipa (normalmente constituída por quatro jogadores) em que existiam atletas de 14, 16, 50 e 65 anos, ou seja, um cadete um júnior e dois veteranos.

            Foi justamente oriundo desta realidade que Serge Kiwitt, jogador da Primeira Divisão Luxemburguesa, no clube DT Aischen, visitou a bela cidade de Santarém, tendo participado em três dias de treino do Grupo de Futebol Empregados do Comércio (vulgo “Caixeiros”), nos quais os nossos jovens atletas tiveram oportunidade de interagir com este jogador mais evoluído, tendo para muitos deles tal constituído a sua primeira experiência internacional. Dado o sucesso da iniciativa e a simpatia e amabilidade com que foi recebido, ficou já aprazada para Setembro próximo, a repetição de evento semelhante, desta vez talvez com a presença adicional de um outro atleta Luxemburguês. 

Autor: João Carlos Marques Serrão Guedes Jorge

Fontes:
-          Annuaire Fédéral FLTT 2014/2015, em www.fltt.lu/federation.html;
-          Entrevista Telefónica com o Sr. Jeroen van der Hoef, Secretário Federativo, em 10ABR2015.

Nota: Por vontade expressa do autor, não foi seguida a grafia do Novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa de 1990.
João Guedes, Afonso Vagarinho, Manuel Gafeira e Serge Kiwitt.

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